"...Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária..."
(Lucas 10:41)
Não é de hoje que nós, mulheres sofremos as pressões das responsabilidades por tantos papéis que assumimos. Queremos ser mães, esposas, filhas, amigas, donas de casa, obreiras, estudantes, e, às vezes, até indevidamente, chefes do lar.
Precisamos dar conta de tudo, pois acreditamos que todos dependem de nós, da nossa força, estrutura e sabedoria. Somos versáteis e zelozas em tudo o que fazemos. Somos detalhistas e não aceitamos a praticidade masculina. Queremos servir, cuidar, amparar, realizar...
Existem momentos, porém, nos quais a serenidade é tudo o que desejamos. Parar um pouco com tudo e buscar nossa própria essência. Às vezes desejamos fazer algo que simplesmente temos vontade ao invés daquilo que é nosso dever. Mas nos sentimos presas demais, não temos tempo. Vivemos de atribuições.
Somos dinâmicas demais e queremos fazer tudo ao mesmo tempo. É muito difícil termos que escolher entre coisas que são muito importantes para nós. Há tantos planos contidos em nós e não temos tempo para realizar todos, e essa energia fica aqui dentro, nos angustiando.
Sei que nosso tempo não é suficiente para fazermos tudo o que queremos, porém é o suficiente para fazermos o que o Senhor quer, pois esta é a porção de tempo que nos concedeu.
Que as nossas mulheres aprendam a usar o seu tempo fazendo o bem, ajudando aos outros em caso de necessidade para que suas vidas sejam úteis.
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